A candidíase é um problema comum e que acaba se tornando dor de cabeça para várias mulheres. Causada por um crescimento excessivo do fungo candida na região genital, a candidíase pode se manifestar quando há alguma debilidade imunológica, seja por causa de alguma doença crônica, como a diabetes por exemplo, ou por uso prolongado de medicamentos que alterem a flora bacteriana do organismo, como os antibióticos e antifúngicos. Na procura por tratamento, infelizmente se tornou comum que mulheres recorram à automedicação e tratamentos “caseiros” na tentativa de resolver o problema, porém esse tipo de atitude pode não só não surtir efeito como agravar a situação.
Pensando nisso, Patrícia Lordêlo, coordenadora do Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico, o CAAP, juntamente com as mestrandas e doutorandas da Escola Bahiana de Medicina Maria Clara Pavie e Mariana Robatto, desenvolveram uma técnica até então pioneira no combate à candidíase: A Luz de Emissão de Diodo Azul, ou LED. A luz emitida pelo aparelho é capaz de eliminar fungos, fazendo com que a infecção seja interrompida. Os resultados parecem promissores, já que na pesquisa desenvolvida não houveram relatos de reincidência, ou seja, as pacientes tratadas com o LED não voltaram a apresentar quadro de candidíase, diferentemente do tratamento tópico com uso de pomadas, onde até 70% das mulheres voltam a desenvolver a disfunção.
O Instituto Patrícia Lordêlo oferece hoje o tratamento através do SUS e plano de saúde, e ajuda para que diversas mulheres tenham uma melhor qualidade de vida, além de também disponibilizar outros tratamentos e especialidades, como a radiofrequência para incontinência urinária e disfunção erétil, fisioterapia pélvica, atendimento neurológico e acompanhamento obstétrico. Centro de atendimento, ensino, e pesquisa, o IPL continua intenso no desenvolvimento de técnicas que possam contribuir para a saúde da população, na capacitação de futuros profissionais da área, e no objetivo de fornecer um atendimento de qualidade para toda a população.