É de conhecimento geral que problemas neurológicos (que afetam a função cerebral de um indivíduo) acabam muitas vezes por deixar sequelas físicas e psíquicas que podem limitar a rotina e autossuficiência da pessoa acometida. Mas, para além dos remédios, qual função teria a fisioterapia dentro desse contexto de recuperação? Como ela pode contribuir para que pessoas com limitações neurológicas possam usufruir de uma vida de qualidade e mais independência?
São vários os problemas que podem desencadear problemas neurológicos, e consequentemente, afetar o funcionamento dos órgãos que compõem o assoalho pélvico e seus músculos, dentre eles temos as doenças cerebrovasculares (AVC), doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, doenças neuromusculares, entre outras condições. Muitas vezes os indivíduos acometidos por esses problemas acabam por apresentarem dificuldades miccionais, sexuais, e comportamentais que podem ser amenizadas e até sanadas com a contribuição da fisioterapia. A bexiga, por exemplo, tem a função de armazenar e liberar a urina em intervalos de tempo específicos dependendo da quantidade de líquido ingerida. O cérebro, juntamente com a medula espinhal, são os responsáveis por controlar essa função, e quando alguém sofre algum tipo de lesão nessas regiões pode acabar por desenvolver problemas miccionais, dificultando o trabalho de comunicação do cérebro com os músculos do assoalho pélvico. Então é comum que essas pessoas manifestem problemas como a incontinência urinária, a urgência miccional, noctúria, dentre outros.
Como já foi descrito aqui no site em outras matérias, problemas como esses afetam não só a parte física, mas também provocam efeitos negativos na vida social e na saúde mental do indivíduo, nesse caso, já comprometida por problemas neurológicos. Sendo assim, cuidar de um paciente nesse quadro se torna um desafio ainda maior, exigindo grande responsabilidade e empenho por parte da equipe profissional, afinal além do acompanhamento neurológico também se fazem necessários o tratamento fisioterapêutico e psicológico.
A fisioterapia pode contribuir de maneira muito intensa e satisfatória para a recuperação física do indivíduo, resgatando seu controle sobre o próprio corpo, e juntamente com a psicologia contribuindo para uma melhora na autoestima, independência, e qualidade de vida. O Instituto Patrícia Lordêlo agora conta com consultas neurológicas, além do seu reconhecido atendimento fisioterápico e psicológico, oferecendo um tratamento completo e especializado para pacientes com disfunções neurológicas diversas e contribuindo para uma melhor qualidade de vida para eles e suas famílias.