Escape involuntário dos gases e/ou a dificuldade de segurar a vontade de evacuar até chegar ao banheiro, esses são os principais sintomas da incontinência anal, um problema relativamente comum, mas que por ser tão pouco conhecido ou discutido acaba tendo impacto muito negativo na vida de quem tem de lidar com essa disfunção.
Pode ser aquela sujeirinha recorrente nas roupas íntimas, ou até mesmo casos semelhantes à diarreia, onde há total incapacidade de controlar a saída das fezes, em ambos a vergonha e a insegurança se tornam presentes e constantes, e o afastamento das relações sociais é uma consequência comum. Geralmente, o problema é causado por deficiências na musculatura do assoalho pélvico que podem ser geradas pelo parto vaginal, traumas acidentais na região, constipação crônica ou decorrentes de cirurgias anorretais. Doenças crônicas como a Diabetes, alterações neurológicas, como as que ocorrem com o avanço da idade, e dietas que abusam de gordura e açúcares também podem contribuir para surgimento da disfunção, mesmo sem trauma na região.
Apesar de acometer em grande maioria a população acima dos 60 anos, a incontinência anal pode atingir pessoas de qualquer idade, de ambos os gêneros, e requer acompanhamento profissional para que seja devidamente sanada. Hoje, a gama de tratamentos não invasivos é grande, e, a depender de cada caso e da recomendação feita pelo profissional de saúde, os métodos não-invasivos podem ser aplicados e apresentar excelentes resultados. A mudança dos hábitos alimentares, prática segura de exercícios físicos e evitar a automedicação são medidas usadas não só no tratamento, mas também na prevenção do problema.
O fisioterapeuta é o profissional capacitado que pode ajudar o paciente numa recuperação sem necessidade de cirurgias, estabelecendo uma rotina que vai desde a mudança no estilo de vida até tratamentos que são executados em consultório, como os exercícios de recondicionamento do controle anal, conhecidos como “Biofeedback”, que podem ajudar a resolver a perda involuntária de gases e fezes, fortalecendo a musculatura da região; o treino com o balonete retal, que simula o desejo de evacuar; a eletroterapia, que pode reduzir a sensação de urgência e aumentar a ação dos músculos voluntários; e o uso da radiofrequência para tratamento da incontinência anal, uma alternativa nova e promissora.
O Instituto Patrícia Lordêlo combina técnicas de fisioterapia e métodos inovadores, como a radiofrequência, para tratar não só a incontinência anal, mas diversas outras disfunções que acometem o assoalho pélvico, possibilitando um tratamento mais confortável, eficiente, e com resultados duradouros.